Foi com sala cheia, no palco do Talent Room do Thinking Football Summit, que Pedro Rodrigues, vice-presidente e administrador do FC Vizela, falou do seu percurso e da sua experiência num painel subordinado ao tema ‘A formação no transfer do dirigismo amador para o profissional’.

“O Futebol sempre foi uma paixão e, dentro desta indústria, a área da gestão foi desde cedo o meu foco. Tem sido um percurso de crescimento diário, um grande desafio do qual estou a desfrutar e que quero muito agarrar da melhor forma, mas é importante vincar que a formação é absolutamente essencial para quem quer estar no Futebol como dirigente. Sobretudo no Futebol Profissional, claro, mas também no denominado Futebol amador. Por isso é que tenho procurado muito essa formação, desde logo através dos cursos da Liga Portugal Business School e de cimeiras como o Thinking Football Summit, estive nas três edições e já faz parte obrigatória da minha agenda”, vincou.

Pedro Rodrigues abraçou o projeto do FC Vizela há dois anos, sensivelmente, e, apesar do contratempo da descida de divisão, olha para o futuro com otimismo. “Obviamente que os resultados no campo são a variável que menos conseguimos controlar, mas o objetivo é voltarmos à Liga Portugal Betclic. Na época passada entrámos em setembro, já com a época preparada, e do ponto de vista financeiro concentrámo-nos em estancar o défice mensal e equilibrar as contas. Fizemos vendas importantes, mas claro que uma descida de divisão representa sempre uma grande quebra brutal nas receitas”, explicou o dirigente, que considera «inevitável» que a generalidade dos clubes do Futebol Profissional recorra a investidores, mais cedo ou mais tarde.

“A formação é essencial para os dirigentes do Futebol”

Pedro Rodrigues, vice-presidente e administrador do FC Vizela, foi um dos oradores deste sábado no Thinking Football Summit